domingo, 10 de junho de 2007

A matéria da vida...

Eu colaboro com o inevitável. E o inevitável é ser feliz na profissão. Enquanto a esmagadora maioria das pessoas acorda infeliz para trabalhar, eu não. Acordo feliz. Feliz e animado, embora no final do mês não receba um salário proporcional a minha felicidade de ser jornalista.
Hoje completam seis anos que foi inserido nesta magia. Minha alma, porém, sabia que eu seria picado por este mosquito ‘viciante’ deste a 8ª série do Ensino Fundamental. Não me esqueço jamais. Há dez anos, uma professora (não me recordo o nome) passou um trabalho que consistia em produzir um jornal impresso, um programa de rádio e um telejornal sobre toda a matéria de Geografia do ano. Do meu grupo de estudo, apenas eu não estava bem na disciplina.
Como percebi desinteresse dos meus colegas (santo desinteresse), acabei me dedicando ao máximo a este trabalho escolar. Pesquisei em enciclopédia (internet era para pouquíssimo), procurei especialista, produzi reportagens, elaborei entrevistas, escrevi textos. Fiz toda a produção.
No final das contas, recebi desta professora mais do que uma nota dez, a certeza do que eu queria ser na vida: ser feliz. E ser feliz é acordar todos os dias para trabalhar com um animo inesgotável.

(André Aquino)