segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Minha cara amiga paulista (*)

Escrevo-lhe numa madrugada de domingo chuvosa de Resende, nada parecida com a nossa relação, com propósito único e simples: dizer que nossa amizade já ultrapassou barreiras e tornou-se uma relação de ídolo e fã (no caso, você é a estrela). Jussara Lispector, você não apenas nos brinda e brinca com as suas palavras. Não mesmo. A lealdade, a generosidade e a coragem são as suas melhores criações.
Paulista por opção, Jussara Cristina César é eterna, simples, sofisticada, onde a admirável jornalista revela uma grande escritora. Mas reafirmo: a principal obra é o caráter inabalável. Ah, a chuva continua lá fora e uma tristeza dentro do apartamento 301. Ao mesmo tempo uma inveja (boa) dos coleguinhas de Diário de São Paulo que tiveram a sorte de conhecer e conviver com este gênio da raça
Jussara Pessôa, mulher do povo: vascaína roxa; do pitbull com alma de vira-lata. De tantas páginas rasgadas antes copiadas em mimeografo, com aquele cheiro delicioso de álcool. Cabelos negros, olhos da palestina, branquela paulista, gostosa carioca, Jussara de Assis é a prefeita tradução da beleza humana.
Pow, meu... Você é tanta coisa que nem cabe aqui.
Jussara Ventura, minha amiga querida, seu all-star vai caminhar numa estrada de prosperidade.

André Aquino
Resende, janeiro de 2008
(*) carta orkutiana à minha amiga Jussara Soares